No ano passado
nosso país passou um
de seus maiores vexames "no que se refere" (Dilma Roussef) à história do cinema nacional:
indicar o filme Lula – o Filho do Brasil (uma obra sobre a vida do presidente daquela época) como nosso representante
ao Oscar de melhor filme estrangeiro. É claro que a tentativa
fracassou.
Só que
nesse ano a coisa foi séria, parceiro. Deixando o puxa-saquismo e a politicagem de lado, teve até
manezinho querendo entrar na corrida pela
estatueta dourada em 2012.
Invasão Rapeize: é a chance de Valdir Agostinho concorrer ao Grammy
As chances eram pequenas, conforme os jornalistas sérios nos informavam, mas vamos aos fatos curiosos envolvendo a obra:
Agora já sabemos quem era aquele malaco de boné e barba chorando de emoção na sessão das 19h no Beiramar
O problema é que, com ou sem homenagens, A Antropóloga, acabou não sendo indicado ao Oscar, perdendo a vaga para Tropa de Elite 2: sucesso de público e de crítica "tanto na vida pessoal quanto na profissional" (Faustão). Mas nada disso importa mais.
O que ainda ficou sem respostas é o processo investigativo que corre nos corredores da Guarda Municipal envolvendo o filme de Zeca Pires. Você deve se lembrar que duas pichações em patrimônios históricos marcaram o lançamento e queimaram o filme da película em abril deste ano. Vamos relembrar?
(Clique nas imagens para ampliar)
Pichação do Museu Victor Meireles: pela vírgula o suspeito é bem letrado. Possivelmente escreve roteiros, mas nunca foi indicado ao Oscar
A segunda pichação, na Casa do Comércio, encheu ainda mais de mistério a Ilha da Magia. Seria continuação, ou esclarecimento, da primeira?
Até agora
esse post enrolou, enrolou e
não trouxe novidades. Mas, prepare-se.
O vândalo continua à solta - e desta vez aterroriza os patrimônios históricos de
Los Angeles. Sim, após fama mundial,
o filme A Antropóloga continua
dando o que falar, só que
em inglês, my young:
(Clique nas imagens para ampliar)
O Kodak Theatre, onde é realizada a cerimônia do Oscar, foi alvo do crítico do pincel. Pela frase, tudo indica que seria o mesmo vândalo do Museu Victor Meirelles
Segundo a lógica do crime praticado em Florianópolis, a segunda depredação trouxe os dizeres "The Wanteds" - As Procuradas, em inglês, também em vermelho
Bom, agora sabemos que além de letrado, o suspeito é bilíngue e rico, pois tem grana para ir a L.A só para fazer gracinhas.
O mistério continua...
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